Chapter 1 – In My Time of Dying – Part 8

- Hey dad, how are you? – I asked trying not to cry.
- Hey… – David takes of the mask – Hey baby, I’m fine I guess. You don’t need to worry about me. – He smiled.
- Dad, put the mask back on. The doctor told us to not let you take it off. – Said Alec with a serious face.
- Fine. – Puts the mask back on.
The silence invaded the room. No one said a word for a while. I could see that Alec was thinking of something to help dad. He was looking at the monitors and analyzing his body. After that long time of silence, Alec asked:
- Was mom with you in the car when you had the accident? Nod your head yes or no. – He nods yes.
- But she isn’t at the hospital, and... – Alec couldn’t finish the sentence. The doctor entered the room to see how dad was doing. He looked at the monitors and took notes.
- Hey… Doctor… Was there anyone else in the car with dad? – Asked Alec.
- No… When they got to the accident scene, only your father was inside the car, he crashed the car into the side of the road, however I don’t know how he did that.
- If that’s so, then where’s mom? They were supposed to come back home together.
- I don’t know anything about your mother. – His pager biped. – If you excuse me, I have to check on another patient now. I’ll come back later.
- Of course, thank you doctor – I said. The doctor leaved the room in a rush. – I’ll try to call mom again. – I called her and I was expecting an answer but she wasn’t picking up.
- So, what did mom said?
- Mom isn’t picking up. She must’ve had left the phone on her office again or something.
- I hope your right Ruby. – Alec approaches dad and keeps analyzing him. – You always drive so carefully. How did you crash like that? It doesn’t make sense at all.
- I… – takes of the mask – I wasn’t alone… – breaths through the mask – your mother was with me. – Breaths again – I didn’t crash on purpose.
- No one does, but how did such a thing happened?
- I know… – breaths – someone was on the road… – breaths – it was him…
- Him? Who are you talking about? – I asked. – You were alone at the scene. Neither mom nor that man, you’re talking about, were there. – I started to think that, all that was his imagination. Due to the trauma, he could be imagining that he saw mom next to him and that man on the road. When the truth is that… well… my dad was alone.

- Hey pai, como estas? – Perguntei tentando não chorar.
- Hey… – O David tira a máscara. – Hey querida, estou bem, acho eu. Não precisas de te preocupar comigo. – ele sorri.
- Pai, coloca a máscara de novo. O médico disse-nos para não te deixarmos tirá-la. – Disse o Alec com uma cara séria.
- Esta bem. – Coloca novamente a máscara.
O silêncio invadiu o quarto. Ninguém disse uma palavra por breves momentos. Apercebi-me de que o Alec estava a pensar em algo para ajudar o pai. Ele estava a olhar para os monitores e a analisar o seu corpo. Depois desse momento de silêncio, o Alec pergunta:
- A mãe estava contigo no carro quando tiveste o acidente? Abana a cabeça sim ou não. – Ele abana que sim.
- Mas ela não está no hospital, e… – O Alec não conseguiu acabar a frase. O médico entrou no quarto para ver como ele estava. Ele olhou para os monitores e tirou notas.
- Hey… doutor… estava mais alguém no carro com o pai? – Perguntou o Alec.
- Não… quando chegaram à cena do acidente, apenas o teu pai estava dentro do carro, ele embateu com o carro na berma da estrada, no entanto não sei como é que ele fez isso.
- Se isso é assim, então onde esta a mãe? Eles deviam ter voltado para casa juntos.
- Não sei de nada sobre a vossa mãe. – O pager dele toca. – Se me dão licença, tenho de ver outro paciente. Volto mais tarde.
- Claro, obrigada doutor – disse eu. O médico saiu do quarto com pressa. – Vou tentar ligar a mãe de novo. – Liguei-lhe e estava à espera de resposta, mas ela não estava a atender o telefone.
- Então, o que disse a mãe?
- A mãe não esta a atender. Ela deve ter deixado o telefone no escritório outra vez ou algo do género.
- Espero que tenhas razão Ruby. – O Alec aproximou-se do pai e continuou a analisa-lo. – Conduzes sempre com tanto cuidado. Como foste ter um acidente destes? Não faz sentido nenhum.
- Eu… - tira a máscara. – Eu não estava sozinho… – respira através da máscara – a vossa mãe estava comigo. – Respira de novo. – Não tive este acidente de propósito.
- Ninguém tem, mas como é que isto pode ter acontecido?
- Eu sei.. – respira – alguém estava na estrada… – respira – era ele…
- Ele? De quem é que estas a falar? – Perguntei eu. – Estavas sozinho no local. Nem a mãe nem esse homem, de que estas a falar, estavam lá. – Comecei a pensar que tudo isso era apenas a sua imaginação. Devido ao trauma, ele poderia estar a imaginar que viu a mãe sentada ao seu lado e esse homem na estrada. Quando a verdade é que… bem… o meu pai estava sozinho.

Note:

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